No 177 - Ano XIV - Outubro de 2010
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O tango nasceu por volta de 1870 em uma academia limítrofe ao Bairro de Mondongo. Testemunho de seu nascimento foi o negro Casimiro Alcorta. Depois vieram os compadritos de punhal na cintura, que gostavam de bailar o tango contra o crepúsculo. Em seguida, chegaram Madero, Bianquet, Güiraldes, Simarra, Carmencita e Copes, que o converteram em bailado. Mais tarde, vieram Firpo, Arolas, De Caro, Troilo, Piazzolla e o transformaram em música. Chegaram a seguir Contursi, Tagini, Manzi, Expósito, Eladia, que o converteram em poesia. E então vieram Gardel, Nunziata, Corsini, Azucena, Rosita, Mercedes. Eles o fizeram canto. Mais tarde chegou Ferrer, que o converteu em Patrimônio da Humanidade. Agora tem chegado alguns cavalheiros desconhecidos que o rebaixaram a souvenir para turistas.
Fonte: José Gobello (Autor de Crónica general del tango, Breve historia crítica del tango, Mujeres y hombres que hicieron el tango y Paratangos) - enviado por Ney Homero/Bardetango em 06/10/2010 |
Cantemos |
(Milonga) |
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Música: Rodolfo Sciammarella Letra: Manuel Romero |
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Cuando un viejo se enamora anda el pobre en un revuelo, con betún para el bigote y tinturitas para el pelo. Cuando un viejo se enamora anda todo alborotado y pa' que ella no se avive, y lo tome por un pibe, hasta duerme encorsetado.
De regreso a la cita de una tarde venturosa, a ponerse en la camita, a tomar las pildoritas y aplicarse las ventosas. ¡A la brisa no te expongas...! porque se siente engripado y si baila alguna conga, o un foxtrot o una milonga queda todo desarmado!
Cuando un viejo se enamora pierde toda su carpeta y hay que ver los papelones que hace al ver a su pebeta. Frente a aquella que lo hechiza le palpita el corazón y no larga una sonrisa por temor que la postiza se le piante del buzón. |
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Orquestra Francisco Canaro - canta Carlos Roldán |
Assim se tece a história |
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Cantor. Nasceu a 31 de dezembro de 1913 no bairro La Comercial, em Montevidéu, com o nome de Carlos Belarmino Porcal. Desde pequeno se percebia sua paixão pelo canto. Sua carreira começa ao incorporar-se à Orquestra Pioli, que atuava nos cinemas da empresa Glücksman. Estréia em Buenos Aires na Radio del Pueblo, em 1931, com o conjunto de José e Luis Servidio. Posteriormente, volta a Montevidéu, onde integra a orquestra Luratti-Tobia e realiza uma turnê que o leva ao Brasil. Em seu regresso, teve uma participação fugaz na orquestra de Osvaldo Fresedo. Em 1937 une-se à Orquestra de Francisco Canaro, onde ficou por quase dez anos, sendo essa sua melhor fase profissional. Em fevereiro de 1939 Carlitos Roldán passa a ser figura transcendente num memorável ciclo pela radio Belgrano. Apoiavam-no conjuntos típicos, começando por Roberto Zerrillo, Antonio Sureda e Roberto Firpo, entre outros. Intercala suas apresentações com turnês pelo interior argentino e escapadas a Montevidéu. Em 1947 incursionou pelo cinema com o filme "Buenos Aires canta". Também trabalhou com as orquestras de Miguel Caló, Roberto Caló e Francisco Rotundo. Concluiu sua carreira artística como solista apresentando-se em diversos palcos com bastante sucesso. Sua vida transcorreu vertiginosamente. Como ocorre a tantos artistas que pagaram tributo às madrugadas, à bebida e à vida boêmia, Carlitos falece em Buenos Aires no dia 16 de junho de 1973. Fonte: El portal del tango – trad. RM |
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