Nº 78 - Ano VII - Junho de 2002
Demorôôôôôô... Falando sério, demorou mesmo. Separadas pela Via Dutra, as duas cidades têm sua programação de Tango; milongas ou práticas mais ou menos populares, porém sempre ativas. Uma casa fecha, outra é inaugurada (como em Buenos Aires) e o movimento continua a crescer. Louvável a iniciativa da integração dos tangueiros paulistas e cariocas em um baile. Estão de parabéns os mentores e organizadores do evento! |
(tango)
Letra: Santiago Adamini Música: Armando Baliotti
Trasnochando
como todo calavera que
no ve lo que le espera que no sabe dónde va, Rechazaba
tus consejos, buen amigo, casi
fuimos enemigos por decirme la verdad. Siempre
fueron mis mejores compañeros los
muchachos milongueros jugadores y algo más, y con
ellos, noche a noche derrochaba entre
copas, baile y farras esta vida que se va. Trasnochando
conocí la mujer que vos sabes, no
quisiera repetir lo que anoche te conté, todo,
todo lo perdí sólo de ella conservé esa
foto que hay allí y que ya no quiero ver. Vos
que todo lo sabes mañana cuando venís, esa
foto la guardás la tiras o la rompés, para
mí lo mismo da vos hacé lo que queres, no la quiero ya mirar ni pensar lo que ella fue. |
|
Assim se tece a história |
Poeta,
guitarrista, dançarino e autor.
Nasceu em Buenos Aires, no bairro de Palermo, em 25 de fevereiro
de 1895. Companheiro de Benito Bianquet (El Cachafaz) por mais de quinze anos e
excelente dançarino de tango, mesmo sem os dotes de seu grande amigo, amenizou
com ele muitas noites portenhas daquele passado inesquecível da dança e da música
popular de Buenos Aires.Sua primeira canção foi o tango
Picaneando, de 1921, com música de José Servidio, à qual seguiram-se
mais cerca de cem, entre as quais estão Trasnochando, Señores,
Yo soy del Centro, Para mí lo mismo da,
Barrio Norte, Cachafaz, Aléjate de mí, Mirta,
Despedida de soltero, Tu suerte, El cocherito, A las 7
em el Café, com
músicas de reputados compositores:
Armando Baliotti, Angel D’Agostino, Alfredo Attadía, etc.
Foi
presidente da Sociedad Argentina de Autores y Compositores de Música
(S.A.D.A.I.C.) numa época tumultuosa, em três períodos sucessivos.
Dirigiu, de 1929 a 1946,
a revista Vida Actual e anos depois as casas de discos fonográficos
Pampa e Odéon.
Veio a falecer em Villa Pueyrredón a 21 de abril
de 1969, na sua cidade
natal.
Pianista.
Nasceu em Buenos Aires em 1906. Sua
carreira artística começou em 1920, tocando em cinemas de bairros, até
apresentar-se no cabaré Chantecler com a orquestra de Francisco Pracánico.
Mais tarde, passou a tocar na orquestra de Miguel Caló e no final da década
de 20 formou seu primeiro conjunto, com o qual debutou em 1927 no cinema Los
Andes. Nesse mesmo ano, o conjunto
se dissolveu e Baliotti formou um novo conjunto, com o qual se apresentou no Salón
Imperial da calle Lavalle. Junto
com Anselmo Aieta formou um quarteto de sucesso na época, com repercussão
internacional. Também atuou com os
Cinco do Tango: Mario Maffia, José
L. Padula, Salvador Greco e Roberto Dumas, os quais trabalhavam na Rádio
Belgrano. Comopôs
os tangos: Trasnochando,
Desaliento, Los años pasan, Ahora no me conocés e A
las 7 en el Café, entre
outros.
Fonte:
www.todotango.com.ar – Trad. RM